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24 de outubro de 2010

O cinema passa uma crise de imaginação. A imaginação está dominada pela escuridão! Existe solução?


Por Diogo Kubota


Desde o início da década, o cinema em geral tem passado por uma crise de criatividade, prendendo-se a franquias (Harry Potter, Transformers entre outros), refilmagens e adaptações de filmes estrangeiros como,  por exemplo, o Chamado. 
Em outras palavras, o cinema está repetitivo e desinteressante. Em meio a esta crise de criatividade, existem algumas luzes no fim da grande escuridão. O diretor Quentin Tarantino é um exemplo, porque utilizando estereótipos banais, ele inova e encanta aos admiradores do mundo do cinema.


Em Pulp Fiction, utilizou o tema do sub-mundo e bandidos. Resultado: foi indicado ao Oscar e deu vigor a carreira de Jonh Travolta. Em Kill Bill, utilizou as artes marciais e vários estereótipos de filmes baixos como temática. Resultado: David Carradine (1936-2009) ganhou o globo de ouro como melhor coadjuvante.
Tarantino tem outra coisa especial: acima de reunir atores de gêneros diferentes, ele consegue fazer um bom filme com pouca coisa. O que é esta pouca coisa? Ele usa uma história batida (que todos conhecem), pouco dinheiro, consegue fazer referências a vários itens da cultura pop, além de satirizar vários aspectos do cinema atual como o excesso de sangue, os tiros e cenas de lutas exagerados etc. 

No seu último filme: Bastardos Inglórios utilizou as mesmas técnicas dos filmes anteriores, mas se superou. Trata-se de uma refilmagem de uma produção ítalo-americana da década de 70, sobre um grupo de soldados judeuamericanos que atacam as tropas nazistas na Europa, durante a Segunda Guerra Mundial. Tarantino trabalha bem com os dilemas de  seus personagens, no caso Shosana Dreyfuss e o Coronel nazista Hans Landa. Aldo Rayne, líder dos bastardos inglórios. Personagens que assustam e encantam. Tarantino encanta com o seu poder de inovação através de poucos recursos. 

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